Estudo reforça necessidade das máscaras de proteção no combate ao novo coronavírus

Nedilson Machado

Para quem ainda não se convenceu que o uso das máscaras caseiras são necessárias para barrar o novo coronavírus, o Blog do Ned publica aqui dados de um estudo realizado na Universidade de Qingdao, na China. A finalidade era investigar o percentual do bloqueio de máscaras de proteção como proposta para enfrentamento durante a pandemia pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.

Nos testes foram utilizadas 3 tipos de máscaras de proteção: Máscaras N95, Máscara Cirúrgica e Máscara Caseira de tecido. A máscara caseira de pano analisada foi feita com uma camada de tecido e 4 camadas de toalha de papel de cozinha.

A eficácia dos três tipos de máscaras foram avaliadas usando o vírus da influenza aviária em alusão ao coronavírus. A quantificação do vírus foi realizada usando RT-PCR em tempo real. Também foi feita uma revisão de estudos anteriores sobre o uso de máscaras de proteção.

Resultado do teste para máscaras de proteção na capacidade de bloqueio do vírus em aerossóis:

1) Máscaras N95 – 99,98%

2) Máscara Cirúrgica – 97,14%

3) Máscara Caseira – 95,15%

Segundo os pesquisadores em relação aos estudos que contestaram a eficácia das máscaras cirúrgicas foram “possivelmente devido a julgamentos errôneos”.

Sobre limpeza instantânea das mãos

Para o teste de limpeza das mãos foram utilizadas toalhas úmidas embebidas em soluções sanitizantes, com os seguintes resultados no potencial de remoção do vírus das mãos:

1) 1,00% de sabão em pó – 98,36%,

3) 0,05% de cloro ativo – 96,62%

3) 0,25% de cloro ativo do hipoclorito de sódio – 99,98%

O estudo concluiu que “o uso de máscaras de proteção, juntamente com a higiene das mãos são eficientes para retardar a propagação exponencial do coronavírus”. O estudo se baseia nas experiências de sete países no combate a COVID-19.

O artigo “Potential utilities of mask wearing and instant hand hygiene for fighting SARS‐CoV‐2” pode ser encontrado em https://doi.org/10.1002/jmv.25805

(Fonte Fábio Reis para PFARMA, https://pfarma.com.br) 

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