Associação Médica do Maranhão (AMB-MA) realiza live para debater critérios na revalidação de diplomas

Nedilson Machado
O médico Mauro Cesar Viana de Oliveira, presidente da AMB-MA. (foto arquivo)

 

Em meio à crise instalada pela COVID-19, a atuação de egressos de escolas de medicina do exterior voltou a ser tema constante entre os políticos. Atenta à seriedade que o momento atual exige para o cuidado com a saúde da população, a Associação Médica do Maranhão (AMB-MA) vai realizar um debate, hoje (20/05), às 20h, para reforçar a importância do Revalida para os formados em escolas além da fronteira.

O evento on-line vai abordar “Os critérios na revalidação de diplomas como segurança à população” terá como palestrante o vice-presidente da AMB, Diogo Sampaio, e será apresentada por Mauro Cesar Viana de Oliveira, presidente da AMB-MA. “Vamos debater as tentativas de permitir que egressos do exterior sem a devida Revalidação de Diplomas, ou que passem por processo light de revalidação, possam exercer medicina no Brasil e os riscos que essa medida, pode oferecer à saúde da população”, destaca Diogo Sampaio.

De acordo com Mauro Cesar, a live foi pensada para esclarecer as regras atuais do Revalida como a única forma de autorizar que egressos de escolas de medicina do exterior exerçam a profissão no Brasil. “Independente da crise provocada pela pandemia de coronavírus, é importante que a população tenha segurança de que está sendo atendida por profissionais com sua capacidade técnica completamente comprovada”, ressalta o presidente da AMB-MA.

O palestrante Diogo Sampaio está à frente das investigações da AMB, deste do final de 2018, sobre a formação médica precária de algumas faculdades além das fronteiras, sobre esquemas envolvendo intermediadores na transferência e revalidação de diplomas no Brasil, e que foram alvos da Polícia Federal na operação Vagatomia em 2019.

“Divulgamos amplamente o farto material da investigação que realizamos à Presidência da República, ao Ministério das Relações Exteriores, ao Ministério da Educação, à Procuradoria-Geral da República e à Controladoria-Geral da União”, comenta Diogo. “Neste momento de pandemia precisamos de experiência e especialistas e não de colocar alguém como médico, que não é médico perante a legislação brasileira, que não comprovou suas capacidades e habilidades para o exercício da medicina”, complementa.

O debate, que também tem a participação da Associação dos Estudantes de Medicina do Maranhão -AEMMA, ocorrerá no canal do YouTube da AMB em www.youtube.com.br/AMBoficial

MARCADO:
Compartilhe este artigo