Vice-presidente da FGV, Clovis de Faro, é homenageado na inauguração do ISAN de Belém (PA)

Nedilson Machado
O professor Clovis de Faro, vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas, tem seu nome batizando o auditório do ISAN-FGV em Belém:  “Fiquei muito sensibilizado com essa homenagem” (Fotos/Divulgação)

 

O vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas, professor Clovis de Faro, é uma das importantes personalidades convidadas para a inauguração do ISAN-FGV em Belém do Pará, nesta noite de quinta-feira (30), com seu nome batizando o auditório da unidade.

Numa entrevista exclusiva ao editor deste Blog, o vice-presidente da FGV contou um pouco da história da Fundação Getúlio Vargas, que é, segundo ele, “uma história realmente muito interessante”.

A Fundação Doutor Vargas foi fundada em 1944, no Rio de Janeiro, por Luiz Simões Lopes, que na época dirigia o DASP, Departamento de Administração de Serviço Público. Sua finalidade inicial era preparar pessoal qualificado para a administração pública e privada do país. “Seu fundador tinha notado, quando ele instituiu a figura do concurso público, que não tinha uma formação, de uma maneira geral, suficiente para ter uma representação à altura que o governo desejava”, pontua o ilustre professor. Na época, informa o professor, a Fundação focava em duas grandes vertentes: economia e administração. E daí a Fundação desenvolveu-se e chegou até onde está hoje.

Um detalhe à parte, e que faz a diferença na instituição, é que desde 1944, a Fundação Getúlio Vargas só teve três presidentes até hoje. “O Luiz Simões Lopes, que foi nosso fundador, depois o  Jorge Oscar de Melo Flores, que foi catedrático na Escola de Engenharia lá no Rio de Janeiro, Escola Politécnica, e agora o professor Carlos Ivan, que é uma pessoa muito jovem, extremamente dedicada, e é o nosso terceiro presidente, e eu tenho muita satisfação de ter sido, inclusive, professor dele”, conta com orgulho Clovis de Faro.

“Por força de também de ter essa penetração e prestígio no Brasil como um todo, a FGV passou a atuar também em várias cidades com suas representações locais. E uma dessas representações é exatamente em São Luís do Maranhão. Lá dirigida por muito tempo pela professora Cleide Reis, com muita competência. E agora, prossegue o professor, inaugurando uma representação aqui em Belém. Motivo pelo qual resolveu me convidar, me prestigiar, e eu fiquei muito sensibilizado com essa homenagem. Então estou vindo aqui para poder participar dessa inauguração do auditório que está recebendo o meu nome, o que me honra muito”, observa com orgulho.

O professor falou também da importância do “conveniamento” da Fundação. “A educação continuada, que é o que a gente está tendo aqui, é fundamental, porque a educação é a mola que realmente estimula o progresso do Brasil. “ Para que as pessoas possam estar permanentemente se atualizando, é importante que exista esse processo de educação continuada. Essa é, portanto, a grande finalidade da presença da Fundação Getúlio Vargas pelo país todo”, finalizou.

Mais sobre o professor Clovis de Faro

Clovis de Faro é graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal Fluminense (1964), mestre em Pesquisa Operacional pela Universidade de Stanford (1969) e doutor em Engenharia Industrial por esta mesma universidade (1974). Cursou o programa de pós-doutoramento na Universidade de Munique em 1980/1981.

Ingressou na Fundação Getúlio Vargas como professor em 1974, onde atualmente atua como Professor Titular da Escola de Pós-Graduação em Economia. Ao longo de 42 anos de trajetória na FGV, ocupou cargos de direção e administração. Foi Diretor da Escola de Pós-Graduação em Economia no período de 1997-2003 e Diretor do Instituto de Desenvolvimento Educacional entre 2003 e 2013.

É autor/co-autor de mais de sessenta artigos em periódicos com sistema de avaliação por pares, sendo mais de uma dúzia deles publicados no exterior. Publicou sete livros como autor, foi organizador de outros quatro e escreveu mais de uma dezena de capítulos de livros.

Clovis é fã de Elvis Presley e gosta de passar seu tempo livre no seu sítio, cercado por suas três filhas, oito netos e pela sua esposa e companheira de uma vida, Thereza.

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