Para Dale Johnson, “é preciso mudar a escola e tornar o ensino bem mais significativo do que é hoje, tanto para os alunos, como para os professores, assim como para a sociedade civil organizada”. (fotos divulgação)
Para a maioria das escolas que usam metodologias tradicionais, uma aula de ciência sobre vírus e vacinação, seria feita de forma expositiva, com alunos ouvindo uma palestra de um professor que usaria slides ou vídeos para apresentar teses e fórmulas.
Eles anotariam algumas questões, e ao final da exposição, poderiam fazer alguma pergunta se tivessem dúvidas. Depois, iriam estudar de forma passiva esse conteúdo em casa, com livros ou apostilas, e algum tempo depois, fariam uma prova escrita sobre a matéria; quando então o professor através das notas, poderia avaliar quem de fato assimilou mais esse conteúdo. Mas até quando lembrariam disso, meses ou anos depois?
Para esclarecer essa questão e muitas outras esteve em São Luís o professor norte -americano Dale Johnson, gestor do programa de aprendizagem adaptativa da Universidade Estadual do Arizona (ASU). Ele veio apresentar para uma turma de docentes do Grupo Do Bosco os avanços e vantagens da metodologia de “Aprendizagem Adaptativa”; que já é adotada com sucesso pela ASU desde o ano de 2011, e que agora está sendo disseminada por ele através de parcerias institucionais como essa com o Grupo Dom Bosco.
Docentes do Grupo Do Bosco em São Luís com o professor norte -americano Dale Johnson (no centro), gestor do programa de aprendizagem adaptativa da Universidade Estadual do Arizona (ASU)
Ele apresentou um outro modelo de ensinar o mesmo conteúdo de forma muito mais efetiva, na qual os alunos são protagonistas da aprendizagem e a constroem juntamente com o professor, em tempo real, e de forma interativa. São as chamadas aulas com metodologias ativas, que levam os alunos a pensar, criar e desenvolver soluções para os problemas apresentados. É essa a linha já adotada pelo Colégio Dom Bosco há cerca de dois anos, quando a escola se reposicionou, passando a adotar o modelo de Escola Exponencial; fruto de muita pesquisa das melhores práticas mundiais de educação.
E esse modelo está sendo implementado cada vez mais pelas instituições UNDB Centro Universitário e Colégio Dom Bosco, que não param de investir em pesquisas, intercâmbios e parcerias internacionais para ampliar suas ações em prol da adoção de novas técnicas de ensino-aprendizagem.