“Setembro Lilás”: Dr. Max Freire alerta para a necessidade do tratamento precoce da Cranioestenose

Nedilson Machado
A Cranioestenose já realizou duas edições de um encontro em São Luís onde reuniu especialistas de todo o país para debater a patologia que é motivo de grande procura por tratamento na Neurokids

 

Aproveitando a chegada de Setembro, que é o Mês Nacional da Conscientização da Cranioestenose, também denominado “Setembro Lilás”, o neurocirurgião adulto e pediátrico, Dr. Maxweyd Freire, faz um alerta aos pais e pediatras para não deixarem passar batido essa patologia.

Segundo ele, a Cranioestenose ou Craniossinostose é o fechamento prematuro de uma ou mais suturas cranianas. Esse fechamento precoce pode gerar deformidades na cabeça, visão e graves lesões neurológicas. Dr. Max, que também é especialista no tratamento da dor e da cirurgia da coluna vertebral, atende na sua clínica Neurokids, na Av. Nova York, Quadra 1, número 14, próximo à Upa do Araçagi, em frente ao restaurante Mandacaru.

“Existe um tempo ideal para tratamento que é até um ano de idade”, segundo o neurocirurgião que fez a sua residência no Hospital Pequeno Príncipe em Curitiba-PR que é referência nacional no tratamento de doenças raras em bebês e crianças.

“Achou a cabecinha do bebê assimétrica/ estranha, achou a linha das orelhas e órbitas assimétricas, encaminhem para um neurocirurgião infantil. Melhor descartar um diagnóstico que não existe do que operarmos tardiamente ou termos um diagnóstico tardio e as suas graves consequências,” alerta o especialista.

Crianças que já se submeteram a cirurgia na Neurokids, especialista em Cranioestenose, Órtese Craniana e  Assimetria Craniana

Até recentemente a Cranioestenose era uma doença desconhecida em nosso Estado, mas após duas edições do Encontro de Cranioestenose do Maranhão que foi idealizado pelo neurocirurgião Dr. Maxweyd Freire e pela sua esposa Geize Freire que é a embaixadora da Cruz Vermelha no Maranhão, a patologia entrou na pauta médica dos debates sobre a saúde infantil.

“Fico feliz em ver que vários casos estão sendo diagnosticados e tratados tanto no setor público quanto privado após o evento. Agradecemos muito aos pediatras que estão atentos, colaborando e combatendo o diagnóstico tardio da Cranioestenose no Maranhão”, depõe  Geize Freire, que abraçou a causa, trabalhando na organização do evento no mês de junho, reunindo grandes especialistas no assunto em São Luís.

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