Rubem Robierb apresenta sua nova exposição

Nedilson Machado

Rubem Robierb escolheu dois grandes símbolos de transformação: a figura da borboleta (que nasce como larva e se transforma em uma das mais magníficas criaturas da natureza) e a bala (que representa a guerra e as transformações, políticas e culturais resultantes dela).

 

Muito de bem com a vida, o fotógrafo de arte Rubem Robierb – maranhense nascido em Bacabal, mas que tem verdadeira paixão por nossa São Luís – anuncia com exclusividade para o “Blog do Ned” a sua nova exposição.

Dia 8 de novembro abre oficialmente, em Nova York, a mostra fotográfica “Bullet – Fly Effect” (traduzinho: “O Efeito das balas voadoras”), que trata e faz um trocadilho da teoria do “Butterfly Effect” (“Efeito Borboleta”).

Teoria que, segundo ele, prega que tudo no mundo está correlacionado com o simples bater de asas de uma borboleta em Nova York: “pode rolar um Tsunami no Japão que todo ato é seguido de variadas consequências”, exemplifica.

Robierb, através de fotografia e colagem, criou borboletas cibernéticas que possuem uma bala no lugar do corpo orgânico. Uma franca alusão também às balas perdidas tão comuns no Brasil e de como essas balas podem voar sem rumo mudando a vida de pessoas a esmo.

Intensa beleza e destruição estão unidas e o antagonismo em uma mesma imagem é uma das principais características da obra de Robierb. Ver “Bullet-fly Effect” causa admiração, deslumbramento e desconforto ao mesmo tempo.

A vernissage de Rubem Robierb acontece dia 8 de novembro, na Emmanuel Fremin Gallery, em Nova York (EUA) e terá como anfitriões, além dele, seu noivo Sam Champion e outros dois apresentadores do programa “Good Morning América” Lara Spencer e Josh Elliot (que aparece com o casal na foto ao lado de sua agente Olivia Metzger). Abaixo, o convite da exposição enviada ao colunista e blogueiro.

Sua trajetória para o sucesso

Rubem passou a infância no município de Bacabal (MA), onde nasceu, e logo após mudou-se para a capital São Luís, permanecendo até a conclusão da faculdade. Depois, foi para São Paulo (SP), profissionalizando-se como fotógrafo de moda e trabalhando paralelamente com fotografia artística.

Em 2004, foi descoberto por uma fundação francesa que patrocinava artistas estrangeiros e passou dois anos viajando pela Europa com exposições. “Quando as mostras acabaram, retornei ao Brasil, mas não consegui mais me adaptar, visto que viver de fotografia de arte no nosso país não é fácil”, conta.

Convidado para ir a Miami (EUA) participar de uma feira de arte em 2007, ele acabou decidindo ficar. Atualmente, tem um estúdio fotográfico na cidade.

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1 comentário
  • Fui medico do Ruben na infância e adolescência . Amigo da família com quem estive recentemente em Sao P aulo Fico feliz por ver um brasileiro , maranhense ocupando um espaço no mundo das artes mó pais do Ti o Sam. Parabéns Ruben Rôbierb .

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