Premiado recentemente no 7º Festival Internacional de Cinema da Malásia, “Betânia”, escrito e dirigido por Marcelo Botta, está confirmado nesta segunda (7), no 26º Festival do Rio (Fotos/Divulgação)
O longa “Betânia”, escrito e dirigido por Marcelo Botta, está confirmado no 26º Festival do Rio. A produção, rodada nos Lençóis Maranhenses, compete na mostra Première Brasil. O filme será exibido neste domingo, dia 6 de outubro, às 21h45min, em sessão para convidados, no Estação Net Gávea, e segunda-feira (7), às 16h30min, em exibição aberta ao público, seguida de debate, no Cine Odeon.
Realizado no Maranhão, a narrativa de Betânia é dividida em duas épocas distintas, acompanhando a cheia e a seca dos Lençóis Maranhenses. O longa conta a história da parteira Betânia (Diana Mattos), nascida no povoado de mesmo nome. Após a perda de seu marido, ela busca na família, na comunidade e na batida ancestral do Bumba Meu Boi a força para recomeçar sua vida aos 65 anos de idade.
Com um elenco composto exclusivamente de moradores e moradoras do Maranhão – inclusive os personagens franceses são interpretados por imigrantes que moram no estado nordestino –, Botta coloca na tela atores e atrizes estreantes que se revelam donos e donas de um talento nato.
Premiado recentemente no 7º Festival Internacional de Cinema da Malásia, “Betânia” teve sua première mundial no 74º Festival de Berlim e competiu no 36º Cinélatino de Toulouse (França) e no 39º Festival Internacional de Cinema de Guadalajara (México), tendo sido selecionado em outro festivais ao redor do mundo, como Croácia, Noruega, Taiwan, Espanha e Uruguai.
“Betânia” (2024) é uma produção Salvatore Filmes com coprodução do canal Brasil e produção associada de Márcio Hashimoto, Marcelo Campaner, Ventre Studio com distribuição nacional da O2 Play Filmes. Acompanhe a jornada de “Betânia” pelos festivais de todo o mundo no instagram @betaniafilme.
Primeiro teaser do filme: youtube.com/watch?v=OyIOZ5lKkoc
Sinopse
Depois de perder o marido para o derrame, em decorrência do excesso de sal que é fruto das dietas de lugares sem energia elétrica, Betânia, 65, parteira, mãe e avó insiste em sobreviver no isolado povoado entre as dunas dos Lençóis Maranhenses enquanto resiste ao clamor das filhas para que se mude para Betânia, o povoado onde ela nasceu, porém jamais habitou.