Fecomércio-MA realiza evento para celebrar o Dia Internacional da Mulher

Nedilson Machado
Além de receber no evento as mulheres de sua família: esposa, filha e neta, o presidente da Fecomércio-MA, Maurício Feijó, celebrou nesta data todas as mulheres que fazem a diferença no comércio, na sociedade e no mundo (Fotos/Instagram)

 

O Dia Internacional da Mulher, celebrado anualmente em 8 de março, é uma data que vai além dos presentes, flores e homenagens. A origem da comemoração está ligada às lutas femininas por igualdade de direitos, melhores condições de trabalho e reconhecimento na sociedade. Em São Luís, entre tantas as celebrações destaque para a programação especial que a Fecomércio-MA preparou para as mulheres que colaboram todos os dias para o alcance dos resultados da instituição. O evento contou com a palestra “Mulher, desperte sua identidade”, facilitada por Lilian Lôbo, e um coquetel especial.

“8 de março é uma data para refletir sobre o papel fundamental que o “ser mulher” exerce na sociedade, no trabalho e na família. Parabéns a todas as mulheres, que com sabedoria, cuidado e resiliência fazem a diferença em todos os espaços em que atuam!”, postou a diretoria da Fecomércio-MA no instagram da instituição.

Mais sobre a data

A origem da data remonta o final do século 19 e início do 20, período marcado por intensos movimentos feministas ao redor do mundo em busca de reconhecimento, salários equiparados aos dos homens e direito ao voto, por exemplo.

Um dos eventos marcantes é a greve das trabalhadoras têxteis em Nova York, em 1908, quando centenas de mulheres protestaram por condições dignas. Pouco tempo depois, durante um encontro realizado em 1910, na 2ª Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, em Copenhague, a militante alemã Clara Zetkin sugeriu a criação de uma data dedicada à celebração das conquistas femininas e ao incentivo à luta por direitos iguais. A proposta foi bem recebida pelas participantes, mas não foi adotada.

À CNN, Renata Lopes, professora de História do Colégio Arnaldo, em Belo Horizonte, explicou que a escolha do dia 8 de março também está relacionada a uma série de manifestações importantes na Rússia, em 1917. “A data surgiu como um marco da luta das mulheres por direitos, especialmente no campo trabalhista e social”, afirmou.

Neste ano, no dia 8 de março, operárias russas foram às ruas protestar contra as péssimas condições de trabalho, a fome e a participação da Rússia na Primeira Guerra Mundial. O movimento ficou conhecido como “Paz, Terra e Pão“.

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