Em Bibi, uma Vida em Musical, a atriz Amanda Acosta fala, gesticula e caminha como Bibi Ferreira (Foto/Divulgação)
Contagem regressiva para a temporada do espetáculo “BIBI, uma vida em musical” em São Luís, que estará em cartaz nos dias 24, 25 e 26 de maio, no Teatro Arthur Azevedo. Ingressos no site Ingresso Digital: https://tinyurl.com/3mz4vnxw. Com texto de Artur Xexéo e Luanna Guimarães, direção geral de Tadeu Aguiar e realização da Negri e Tinoco Produções Artísticas, o espetáculo apresenta a história familiar, profissional e amorosa da artista Bibi Ferreira, que será vivida por Amanda Acosta, coroada pela atuação em prêmios importantes do teatro brasileiro, como o da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e o da Cesgranrio.
Além de Amanda Acosta, o musical conta com mais 17 atores, que interpretam 33 canções –cinco delas criadas especialmente para o espetáculo, com letra e música de Thereza Tinoco, que já teve composições gravadas por artistas como Simone, Ney Matogrosso e Lucinha Araújo.
No musical, a história familiar, profissional e amorosa de Bibi Ferreira se enredam. A formação em música, dança e línguas estrangeiras foi estimulada pela mãe Aida Izquierdo, bailarina espanhola. Já a estreia profissional no teatro, aos 19 anos, foi pela mão do pai, o ator Procópio Ferreira, em papel escrito por ele para a filha. Assim, o espetáculo percorre todas as fases da vida da artista, da escolha do seu nome, sua preparação para os palcos, os espetáculos musicais, como os inesquecíveis Gota d’Água, de Paulo Pontes e Chico Buarque, e My Fair Lady, seus casamentos, o nascimento da filha Tina Ferreira, a homenagem da escola de samba Viradouro, até a sua chegada a um teatro da Broadway, aos 90 anos.
O espetáculo celebra ainda o legado de Artur Xexéo, morto em 2021. Um dos maiores jornalistas brasileiros, autor de espetáculos como Cartola – O Mundo é um Moinho, Eu Não Posso Lembrar Que Te Amei – Dalva e Herivelto e Hebe, o Musical, ele era fã confesso e avaliou a importância de Bibi Ferreira na profissionalização de atores e atrizes no Brasil. “No teatro musical, ela foi, sem dúvidas, a primeira atriz brasileira pronta para o gênero. Antes dela, havia as vedetes de revista, não necessariamente atrizes”, declarava Xexéo.