Hospital do Servidor (HSE) promove evento de conscientização sobre higienização e segurança

Nedilson Machado
O diretor geral do HSE – HSLZ Plínio Valério Tuzzolo ressaltou a responsabilidade coletiva no combate às infecções hospitalares como um valor prioritário/ Rebeca Cutrim, Rafiza Costa, Letícia Sales, Isabela Ferreira e Hedriele Gonçalves à frente do evento sobre Higienização das Mãos e Campanha do Adorno Zero no HSE – HSLZ/ As equipes multidisciplinares de saúde do HSE – HSLZ estão unidas em prol da maior segurança no ambiente hospitalar (Fotos/Divulgação)

 

O Hospital do Servidor Estadual (HSE – HSLZ) realizou um importante evento de conscientização interna com o tema “Higienização das Mãos e Adorno Zero: Uma Dupla Imbatível”, destacando a crucial importância dessas práticas para a prevenção de infecções hospitalares, através de palestras educativas.

O encontro reuniu profissionais multidisciplinares de saúde do HSE – HSLZ, reafirmando a necessidade contínua de seguir protocolos rigorosos para garantir a segurança de pacientes e profissionais. E foi uma promoção conjunta da Diretoria Geral, Diretoria Administrativa, CCIH / Comissão de Controle de Infeção Hospitalar; NSP / Núcleo de Segurança do Paciente e NEPE / Núcleo de Educação Permanente do HSE – HSEL.

A prática de higienizar as mãos e a política de adorno zero, que proíbe o uso de anéis, pulseiras, relógios e outros acessórios durante o atendimento, não são protocolos novos, ao contrário, e seguem sendo pilares fundamentais na prevenção de contaminações no ambiente hospitalar. Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostram que a higienização correta das mãos pode reduzir em até 40% a incidência de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS).

Na palestra sobre a higienização das mãos, foi mostrado que em cada centímetro quadrado de uma mão, existem em média 1.000 bactérias. A saliva humana também é rica em bactérias, portando todo cuidado é pouco ao espirar e usar as mãos sem higienização posterior. Outro cuidado especial é com o manuseio de notas de dinheiro, que contém vírus, fungos e bactérias. Em suma, lavar as mãos sempre é preciso. E quando as mãos são higienizadas de forma correta e segundo os protocolos médicos – antes e após o contato com o paciente e áreas próximas a ele – há uma redução de 43% da incidência de doenças diarréicas e 16% das doenças respiratórias.

Adorno zero

Sobre a política de adorno zero, foi reforçado na palestra do HSE – HSLZ que devem ser estritamente proibidos no ambiente hospitalar os seguintes itens: alianças, anéis, colares, brincos, pulseiras, relógios de uso pessoal, broches, piercings expostos, gravatas, crachás pendurados em cordões e unhas artificiais. E mais, segundo a Norma NR32 “a proibição do uso de adornos deve ser observada para todo o trabalhador do serviço de saúde, bem como para aqueles que exercem atividades de assistência à saúde exposto ao agente biológico, independente da sua função”.

Segundo a enfermeira Rebeca Cutrim, Coord. do NEPE / Núcleo de Educação Permanente do hospital, mais que um evento educativo, essa é uma causa permanente e de todas as equipes do Hospital do Servidor Estadual:

“A adoção rigorosa dessas práticas é essencial para garantir um ambiente mais seguro. E por isso estamos todos unidos nessa causa, da Direção Geral aos diversos núcleos do HSE, tais como o de Educação Permanente, o de Segurança do Paciente, a Comissão de Controle de Infecção Hospital, o Núcleo de Segurança do Trabalho, e cada colaborador do HSE-HSLZ. Essa tem que ser uma luta permanente e de todos em prol da prevenção de infecções hospitalares”, afirmou Rebeca Cutrim.

Segundo Rafisa Costa, Técnica de Segurança do Trabalho do HSE – HSLZ, cada profissional precisa entender que todos os adornos – como brincos, anéis, colares e pulseiras – são fontes de contaminação e precisam ser evitados no ambiente hospitalar em prol da segurança e da vida de cada paciente.

Vale lembrar que, entre as doenças que podem ser transmitidas por mãos não higienizadas estão as infecções por Staphylococcus aureus, incluindo a cepa resistente à meticilina (MRSA), Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e o vírus da gripe. Estas infecções podem levar a complicações graves, especialmente em pacientes imunocomprometidos, idosos e aqueles submetidos a procedimentos invasivos. Em suma, a falta de higienização adequada das mãos pode resultar em surtos de infecções hospitalares que aumentam a morbidade, a mortalidade e os custos de internação.

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