O Mais Infância Mais Turismo é uma política da Secretaria de Estado do Turismo (Setur) e tem como objetivo prevenir e combater o abuso sexual de crianças e adolescentes (Foto/Ilustração/SETUR-MA)
O Governo do Maranhão realizou uma blitz do programa Mais Infância Mais Turismo no bairro da Praia Grande nesta quinta-feira (18). A ação foi realizada para marcar o dia D da semana nacional de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes deste ano.
O Mais Infância Mais Turismo é uma política da Secretaria de Estado do Turismo (Setur) e tem como objetivo prevenir e combater o abuso sexual de crianças e adolescentes, principalmente nas áreas turísticas do estado, promovendo ações informativas.
Na atividade desta quinta (18), funcionários de lojas, bares e restaurantes foram sensibilizados sobre a importância de combater a exploração de crianças e adolescentes. Materiais como cartazes e adesivos foram fixados em pontos de fácil visibilidade nos estabelecimentos, informando os canais de denúncia.
A coordenadora do Mais Infância Mais Turismo, Wanda Bittencourt, gostou do programa. “O objetivo é combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes, levar informação sobre como combater o abuso e a exploração, e quem procurar em caso de violação de direitos. O governador Carlos Brandão tem essa preocupação em proteger as nossas crianças e adolescentes, e a gente conclama toda a comunidade para nos ajudar a combater esse mal, acabar com essa prática”, enfatizou.
Um dos comerciantes a participar da blitz, o ceramista José Carlos Martins destacou a importância de conscientizar a população e os turistas que frequentam a cidade. “É uma campanha que precisa ser bem aceita, esse crime é algo abominável. A campanha chega no momento certo, está chegando o momento de férias e às vezes o turista contribui com a exploração sexual de menores de idade”, pontou.
De férias em São Luís, a conselheira tutelar Paula Cristina enfatizou a importância de ter uma boa linha de diálogo com crianças e adolescentes. “É importante observar os filhos, ver o comportamento deles, se estão calados demais. Temos que conversar para que eles possam se abrir em caso de violência, e nunca ter vergonha de denunciar”, destacou.