Governo ‘cancela’ demissão de Diego Galdino do Ministério da Justiça: entenda o caso

Nedilson Machado
Galdino tem longa história ao lado do ministro Flávio Dino. Eles trabalharam juntos quando Dino foi governador do Maranhão e devem manter a parceria na Suprema Corte (Foto/Divulgação)

 

O governo federal tornou sem efeito a exoneração de Diego Galdino, secretário-executivo adjunto da Secretaria-Executiva do Ministério da Justiça, o terceiro cargo mais importante da pasta. O cancelamento da exoneração consta do Diário Oficial da União desta sexta-feira 12.

Segundo a Pasta, Galdino ainda está de saída do Ministério, mas deverá permanecer no cargo por mais alguns dias para auxiliar Flávio Dino na transição da gestão para Ricardo Lewandowski, anunciado ontem como o novo chefe da Justiça e Segurança Pública do Brasil.

Após a posse do ex-membro do Supremo Tribunal Federal, marcada para o dia 1º de fevereiro, Galdino deverá, enfim, se desligar oficialmente do MJSP e passará a ocupar um novo cargo, conforme informa em uma publicação de despedida nas redes sociais. Ao que tudo indica, ele deverá acompanhar Dino no Supremo Tribunal Federal, de quem é forte aliado.

“Me despedi hoje do MUSP com o coração cheio de gratidão e sensação de dever cumprido. Gratidão ao Ministro @flaviodino que me deu muitas oportunidades e ensinamentos ao longo de mais de 8 anos de trabalhos juntos. Aos meus companheiros de trabalho sempre dispostos a me ajudar e a minha familia maravilhosa, em especial a minha esposa @neilanemagalhaes, que sempre me apoia em todas as decisões. Estarei partindo para novos desafios, motivado e sempre pronto para ajudar a nossa população”, postou Galdino na quinta-feira (11)

Galdino tem longa história ao lado do ministro. Eles trabalharam juntos quando Dino foi governador do Maranhão e devem manter a parceria na Suprema Corte.

Além de Galdino, é esperada a saída de Ricardo Cappelli, atual número 2 no Ministério. Ainda que seja um nome que possua vasta de confiança de Lula (PT) e que já esteja habituado ao modelo de trabalho, Cappelli deverá ser substituído durante a nova gestão de Lewandowski. Assim como Galdino, Cappelli informou que estará presente até o final da gestão Dino para uma transição. Lewandowski quer ter como seu número 2 um aliado mais próximo. (Fonte/Carta Capital)

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