O animado batalhão do Boi Mimoso da APAE de São Luís, formando por pessoas com deficiência intelectual e/ou múltipla, que foi destaque na apresentação cultural realizada para pacientes de hemodiálise no Hospital Universitário da UFMA. (Foto/Divulgação)
Grupo cultural formado por pessoas com deficiência foi destaque no Arraial da Cidade e no HU-UFMA
Os brincantes do Boi Mimoso da APAE de São Luís, que são alunos e pessoas com deficiência intelectual e/ou múltipla assistidos pela instituição, estão realizando uma grande temporada de cultura, beleza e alegria. Suas apresentações mesclam folclore e inclusão; e após dois anos parados devido à pandemia, a emoção de cada integrante nas apresentações é ainda maior.
Criado em abril de 1995 com apenas 11 jovens e adolescentes com deficiência, o Bumba-Boi Mimoso da APAE de São Luís cresceu ao longo dos anos, e se consolidou como um grupo cultural que muito tem contribuído para socialização e inclusão social das pessoas com deficiência, dentro das metas de trabalho inclusivo da APAE de São Luís.
No último domingo o grupo fez bonito no Arraial da Cidade na Praça Maria Aragão. E antes, na última quarta – feira (21.06) o Boi Mimoso participou como convidado da programação da oficina “Os sotaques do Bumba Meu Boi do Maranhão”, promovida pelos pacientes de hemodiálise do HU-UFMA.
O Hospital Universitário da UFMA (HU-UFMA), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh/MEC), foi palco do encerramento dessa oficina, desenvolvido pelos alunos/pacientes, com o acompanhamento da equipe pedagógica da Classe Hospitalar ABC Nefro.
Trazer para dentro do hospital a alegria, o colorido, os sons e as danças, para dar um tom diferente aos alunos/pacientes que passam cerca de quatro horas nas máquinas de hemodiálise, foi o que motivou o trabalho com a temática. Esse projeto foi uma parceria do HU-UFMA com a Secretaria Municipal de Educação – Prefeitura de São Luís (Semed).
Além da exposição, os alunos/pacientes puderam apreciar o bailado do Boi Mimoso da APAE de São Luís, grupo que tem o sotaque de Orquestra. Com muita alegria e sintonia, os brincantes animaram os alunos/pacientes, e reafirmaram o poder da cultura popular como poderosa ferramenta de inclusão social e que promove alegria, aliviando as dores de um tratamento crônico como é a hemodiálise.